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domingo, 29 de março de 2020

ENFRENTAR CORONAVÍRUS : QUANTA NECESSIDADE DO LEGADO DO PT, MAS..

Os programas petistas Mais Médicos e Saúde em Casa (ou o Programa Melhor em Casa com o da Integração da Atenção Domiciliar com o Programa SOS Emergência, ambos inseridos no Programa Rede de Atenção às Urgências), combinados com a de Prontuário Eletrônico, hoje fazem uma falta significativa neste momento da pandemia do coronavírus.
E, com aquela que é uma herança do povo brasileiro, um sistema de saúde voltado para população, o Sistema Único de Saúde ampliado.
ALGUNS PROGRAMAS PETISTAS DA ÁREA SAÚDE

O PT, na campanha de 2018, apresentou um programa pela saúde.   Onde acusava os desvios ocorridos no governo Temer, quando se reduziu as destinações para saúde (como os royalties do pré-sal), houve cortes nos orçamentos da saúde, e, apontava para a elevação dos gastos de saúde em relação ao PIB, racionalização dos recursos financeiros,  novas regras fiscais  e retorno do Fundo Social do Pré-Sal, retomada e ampliação do programa Mais Médicos e da Estratégia da Família, o SAMU, a Farmácia Popular, o Brasil Sorridente, a Rede de Atenção Psicossocial e a Rede de Atenção com Pessoas com Deficiências, entre outros, que já eram prejudicados pelo governo golpista. E agora prosseguem sendo atacados pelo Governo Bolsonaro.


No Distrito Federal, o PT apontava se mostrar necessário adotar o princípio de descentralização com mais profissionais e maiores equipamentos e profissionais técnicos na área de saúde, com gestão participativa, com maior proximidade com a população, atendendo ao povo de acordo com as necessidades, respaldados em uma rede de saúde para mulher, inclusive com carretas e em clínicas especializadas nos moldes do Programa Mais Médicos.

Caso fossem governos petistas, esta estrutura de saúde em funcionamento, o sistema de saúde, de forma organizada, se voltaria para o combate à pandemia, inclusive com medidas preventivas necessária, orientações sobre o isolamento social e compra de materiais apropriados.

Mas, o atual governo federal retirou recursos da área de saúde e agora que mais necessitamos do sistema em funcionamento e pronto para o enfrentamento a pandemia, vemos o Governo Federal, sem rumo seguro, como seu presidente, numa lentidão questionável e numa falta de planejamento confiável. 

O Governo Federal que age como um doente bipolar, uma parte de suas autoridades é contra as medidas necessárias, e, outra se declara a favor. 
No primeiro destes grupos, o presidente atrapalha e provoca dissenções. E, infelizmente, acaba predominando os contra a saúde do povo brasileiro, na contramão daquilo que orientam a Organização Mundial da Saúde e todos aqueles preocupados com a saúde da população. 

Quando aproximamos visão para o Planalto Central, as experiências e proposta do PT para saúde, sem dúvida, se tornam cada vez mais uma necessidade no Distrito Federal, principalmente quando se nota que nos governos Rollemberg e Ibaneis houve um retrocesso no sistema de saúde do Distrito Federal. 

Tal necessidade agora salta à vista, não só pela constatação da elevação dos surtos de dengue (275% acima de 1979) e outros, mas, também, quando se vê em exemplos da forma açodada e pouco planificada que adota o governo atual.

Sintomático deste atendimento atual primitivo e desorganizado é o caso das vacinas em relação à gripe influenza. Foi um caos. Chamaram idosos para irem aos postos de saúde, houve aglomerações condenadas por qualquer sensato técnico neste momento de contaminações pelo coronavírus e, ainda, em vários locais faltaram vacinas. E as visitas domiciliares que seriam ideais neste momento não foram realizadas, nem o "drivethru" de atendimento se manteve. Quanta incapacidade de planejamento!

É hora de o Governo do Distrito Federal e do Governo Brasileiro, seguir o exemplo petista, e ver formas de atender a população em suas casas (Saúde em Casa), de fornecer serviços médicos de qualidade e para um número maior de pessoas (Mais Médicos) e se valer da vantagens digitais (Prontuário Eletrônico) e avançar ainda mais com o uso da tecnologia para novas formas de atendimento da população.
Como faz falta o legado do PT na área de saúde, pisoteado por irresponsabilidades governamentais.

sábado, 28 de março de 2020

A QUARENTENA É TEMPORÁRIA, ATÉ...


Hudson Cunha



Empresários - sem analisar cientificamente o motivo da quarentena, com a lente obtusa e submissa à presidencial, muitos - convocam manifestações e protestos, seja pelas redes, ou, através de buzinaços e de aglomerações.

E dão continuidade ao falso dilema, economia ou quarentena.

O confinamento que se mostra necessário para que se salve vidas com o acompanhamento da progressão da contaminação de acordo a capacidade de atendimentos do sistema de saúde.

É medida temporária, em dado momento, até os idosos terão que se colocar à prova.

  No caso brasileiro, ainda, falta o aparelhamento suficiente. Então, muitos necessitarão de recorrer ao sistema de saúde. 

  O governo federal, ao mesmo tempo que profere impropérios contra o confinamento, pouco tem feito para melhorar esta estrutura de atendimento, nem mesmo "kits" de exame para confirmação da contaminação. 

Inclusive autoridade federal agiu com "peti" quando o Secretário de Estado reclamou a não entrega de respiradores ao Estado da Bahia, como prometido.

  O que se precisa é de tranquilidade e de iniciativas,  conscientes de que o confinamento é temporário e de que quanto mais o governo ficar tímido,  reter recursos e discriminar, tratar com discriminação em medidas de apoio aos sistemas de saúde, aos trabalhadores, aos empresários, mais demorado será o período de confinamento.

sexta-feira, 27 de março de 2020

O FALSO DILEMA: VIDA OU ECONOMIA


_____Hudson Cunha
-                      26/03/2020
Preocupante a polarização entre os que se arvoram defender a economia e os que dizem priorizar à vida. Ambos os polos criam um falso dilema, e, aparentemente, estão bem-intencionados.
Ora, as medidas a serem tomadas - governamentais,  empresariais, das demais autoridades e da população - devem levar em conta ambos os aspectos: economia e vida.
Ao Governo, não cabe alimentar a falsa polarização na defesa da economia, com o olhar centrado no interesse do grande empresariado e  secundariamente jogar migalhas para pequena parte da população, como os míseros R$200,00 ao mês. Ao mesmo tempo, baixa decretos e medidas que prejudicam a renda dos assalariados e sem dotar de recursos de pequenos empresários a grandes. E assim  possam amenizar a crise.
Inaceitável continuar a ocorrência de atitudes que dão a entender que se resume à ambição de político que quer se reeleger e elevar seu autoritarismo.
Medidas restritivas de meios de pagamento redutora da renda dos trabalhadores - como impõe a Medida Provisória nº 927/2020,  de constitucionalidade questionada - longe de resolver a questão econômica, tende a agravá-la mais ainda, pois retirará dinheiro da circulação implica em redução de arrecadação de impostos para o governo.
Por outro lado, os empresários - além terem alguns entre eles que ficam escandalosamente somente pensando em seus lucros - também não podem ficar insensíveis à vida, ainda que seja de uma minoria, que pensam composta só  idosos octogenários, mas a doença é fatal para todas as faixas de idade de 0-18 a  +90, embora com maior incidência nos idosos. Mas atingirá gravemente todas faixas etárias em havendo colapso no sistema de saúde.
Por fim, estão os que querem condenar totalmente a preocupação com futuro da economia,  tirar dividendos de conflitos momentâneos e focam só em salvação de vidas. Tudo mesclado com politização exagerada, dado que o Presidente está do outro lado e não apresenta soluções pertinentes. Estes reclamam, ainda, destinação de recursos ao povo trabalhador, aos autônomos sem emprego, aos desempregados etc..
É hora de romper este dilema. A situação atual, sobretudo, demanda por entendimento. É a busca sensata de soluções, considerando saúde e economia.
Sabemos que drenagem de recursos na Economia não deve ser só para os segmentos menos favorecidos, embora prioritariamente para estes, também, para o pequeno e médio empresário e o agricultor família e o médio produtor, não só para os grandes, todos devem ser apoiados. 
A maior destinação de recursos governamentais principalmente para os mais pobres terá um efeito multiplicador na economia. Assegurará consumos que poderão dar impulsos às vendas da periferia até aos grandes supermercados e shoppings centers, dada a propensão menor a consumir destes segmentos sociais.
Por outro lado, precisa o governo  investir com recursos para assegurar o enfrentamento da doença, com recomendações de isolamento para quem puder, de asseio, de prudência, bem como na criação estruturas de equipamentos  para o tratamento da doença. Ao mesmo tempo que planeja como seguir a curva de expansão e descida do número de infectados e dos necessitados de tratamento. 

NOTA:   Procurei pesquisar a razão de tantas mortes, altas taxas de mortalidade,  em Huwan (4.9%)  e Hubei (3,1%), que respondem por quase 75% das mortes em toda China, enquanto em outras regiões menos pobres a taxa média de fatalidade  é de 1,6%. A explicação era a falta de UTI (só tinha 100 em Huwan,  e  de equipamentos hospitalares, são regiões pobres. Portanto, fica a lição para nós brasileiros, Se não houver a preocupação em equipar o sistema de saúde e de ter profissionais treinados, o percentual de óbito no Brasil poderá chegar a mais de 4% dos afetados pelo Coronavírus; e o colapso do sistema de saúde será uma realidade.
Dados nesta fonte: https://www.worldometers.info/coronavirus/coronavirus-death-rate/#study